Um leilão que ocorreu em Noiva Iorque esta segunda-feira lembrou-nos de charme que tecnologia vintage tem. Acredito que mesmo os jovens que já nasceram com um smartphone na mão (ainda custa acreditar que crianças hoje em dia ficam perplexas com o disco rotativo dos telefones antigos), podem achar uma certa graça naquilo que 40 ou 80 anos atrás era considerado o último grito da tecnologia. Apresentamos algumas peças interessantes dos séculos passados:
Enigma- máquina de criptografia
A máquina que quase venceu a Segunda Guerra
Enigma foi inventada por um engenheiro alemão, Arthur Scherbius, em 1918. Ela representou o melhor desse tipo de tecnologia, por duas razões: decifragem difícil e utilização fácil. É uma máquina com mecanismo electromecânico semelhante a uma máquina de escrever, e foi considerada indecifrável. O código foi de facto quebrado em 1933 por matemáticos da Polónia.
A maioria delas foi perdida durante os combates, afundada juntamente com navios, ou destruída propositadamente. Mas será que isso justifica o preço de 200.000 euros?
Um televisor com espelho
Na altura não eram baratos, mas hoje em dia valem cerca de 20.000 euros.
Foi produzido em 1936, portanto, não podemos falar de píxeis e da resolução, vamos mencionar pelo menos uma característica que os nossos leitores reconhecem – tamanho de ecrã de 15 polegadas. Os primeiros televisores que ficaram com nome do inventor escocês John Baird funcionavam com sistema de 30 linhas e a 12,5 imagens por segundo. Até 1936 evoluíram para 240 linhas.
E falando de qualidade – este sobreviveu Segunda Guerra Mundial. Será que plasmas e LCDs de hoje aguentavam 79 anos?
Telégrafo para espiões
SMS à antiga
Servia para envio e recepção de mensagens (secretas) e foi utilizado pelos espiões durante a Guerra Civil dos Estados Unidos. Portanto, a tendência de reduzir o tamanho e manter a funcionalidade não é de ontem: no século 19, esse conjunto era de tamanho de um telemóvel moderno. Olhando para a imagem, quem diria que temos na nossa frente o bisavô do WhatsApp?
Serão um teclado Bluetooth virtual ou uma caneta 3D também ultrapassados daqui a 80 anos?